Texto básico
Mt 6.5-13; 5.1-12
Textos de apoio
Mt 6.25-34
Mt 6.19-21, 24
I Tm 6.6-10, 17-19
I Jo 2.15-17
I Jo 3.18
Mq 6.6-8
Introdução
No “Pai-Nosso” (Mt 6.9-13), a prioridade é orar pela vinda do Reino do Deus celestial e pela realização da sua justiça (9, 10), confiando que as necessidades terrenas serão supridas, nos âmbitos físico (11), emocional (12) e espiritual (13a). Nas “Bem-Aventuranças” (Mt 5.3-12), o Reino dos céus também recebe a primazia (3), sendo os sofrimentos transitórios advindos da ação motivada por justiça (6, 10) suportados pela alegria da glória eterna proposta (12).
Portanto, Jesus nos ensina a buscarmos em primeiro lugar, tanto em oração quanto em ação, o Reino de Deus e a sua justiça, certos de que o Pai nos céus nos acrescentará o necessário para o “hoje” nesta terra (Mt 6.33, 34). Se nos submeteremos ou não ao seu ensino será uma conseqüência do nosso coração e do senhor a quem este amará: se a Deus, com seus tesouros perpétuos, ou ao príncipe deste mundo, com seus tesouros efêmeros (Mt 6.19-21, 24).
Para entender o que a Bíblia fala (Discussão)
a) Os pagãos pensavam que a falta de repetição dos pedidos em oração faria com que não fossem ouvidos por seus deuses, o que é rejeitado por Jesus em relação a Deus, o Pai (Mt 6.7, 8). De acordo com a Bíblia (e.g. Is 1.15-20; Tg 4.1-10), o que realmente faz com que orações não sejam atendidas pelo SENHOR?
b) Como as ordenanças relativas ao maná (Êx 16.14-26) e a noção de “pão” em Is 55.2a enriquecem a compreensão do sentido do pedido pela dádiva cotidiana do pão de cada dia (Mt 6.11)?O que se deseja evitar ao se fazer o pedido dessa forma (Pv 30.8, 9; Lc 12.15-21; Tg 4.13-16)? Como devemos lidar com as dádivas recebidas de Deus (Jr 9.23, 24; Et 4.14; Jó 1.21, 22; 2.9, 10)?
c) O que o salmo 131 nos ensina a este respeito, considerando que quem o escreveu foi o sábio, poderoso e rico Rei Davi?
d) Nas bem-aventuranças, Jesus nos ensina que, tendo fome pela justiça, seremos satisfeitos. Nesse contexto, compare o sonho de Salomão e sua concretização (I Re 3.5-15; 4.29) com a história de Amnom e Tamar (II Sm 13.1-15). Como esses textos ilustram a relação entre justiça e satisfação?
Hora de avançar
“Não se deixem mais distrair, cobiçando vaidades.”
Para pensar
Nossas orações e ações refletirão o que está no nosso coração (Lc 6.45; Mc 7.21, 22), se formos sinceros, não usando de hipocrisia (Mt 15.7-9). Nesse caso, o conteúdo e a forma do nosso falar e agir para com Deus e o próximo indicarão a essência dos nossos pensamentos e sentimentos e, mais profundamente, o objeto do nosso amor (I Jo 2.15-17). Orações ponderadas e submissas somadas ao zelo pela justiça evidenciarão um coração humilde, efetivamente constrangido pelo amor de Deus. Orações levianamente repetitivas e jactanciosas acompanhadas pela prática da iniqüidade revelarão corações orgulhosos, apaixonados pelos tesouros passageiros e incertos deste mundo. O convite da Bíblia é para que, acima de tudo (Pv 4.23), nosso coração esteja voltado para Deus e o próximo (Mt 22.34-40) e que nossas orações e ações reflitam, para fora, essa realidade interna irradiante.
O que disseram
“Eu vim a compreender o significado central do ‘coração’, repetidamente proclamado nas Santas Escrituras como sendo a raiz religiosa da existência humana.” (Dooyeweerd, Herman. A New Critique of Theoretical Thought. Amsterdam/Philadelphia: Uitgeverij H. J. Paris, Presbyterian and Reformed, 1953, Vol I, Foreword.)
“Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás.” (Sl 51.17.)
Para responder
O que o conteúdo e a forma de suas orações indicam sobre o seu coração?
O que suas ações evidenciam sobre suas motivações?
A que(m) você tem servido e amado, tomando por base seu falar e agir?
Buscar conhecer a vontade de Deus e viver em conformidade a ela tem sido sua prioridade cotidiana?
Eu e Deus
Viva na terra, orientado para os céus! Que suas orações e ações reflitam um coração que, depositado na eternidade celestial, vivencia com simplicidade e fé a peregrinação neste mundo.
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ResponderExcluiré um bom blog, daqueles que gostamos de visitar, e ficar mais um pouco.
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Sou António Batalha.