terça-feira, 25 de setembro de 2012

[Esboço para pregação] O CAMINHO PARA RECEBER A VISÃO DE JESUS - Mateus 9.27-30

Introdução:
Os dois cegos mencionados neste texto deram sete passos em busca da visão material. Examinando cada um desses passos, percebemos que eles podem nos ensinar como chegar a Jesus e obter a visão espiritual de que tanto carecemos, especialmente a visão do Cristo coroado, cheio de glória e de verdade, poderoso para salvar e realizar todas as maravilhas.

I. Buscando a visão
1. Seguir a Jesus, v. 27
2. Clamar a ele, v. 27
3. Aproximar-se dele, v. 28
4. Ouvir o que ele tem a dizer, v. 28
5. Crer no que Jesus é capaz de fazer, v. 28
6. Sentir o toque dele, v. 29
7. Receber tudo pela fé, v. 29

II. Recebendo a visão
1. Os cegos tiveram os olhos abertos, v. 30
2. Os cegos testificaram, v. 31; João 9.25

Conclusão:
Quando recebemos o toque de Jesus, nossos olhos se abrem e exclamamos: Nunca vimos tal coisa! (Marcos 2.12). Você já deu os passos acima em direção a Jesus?

sábado, 22 de setembro de 2012

[Esboço para pregação] A PALAVRA DA CRUZ: OPINIÕES E EFEITOS - 1 Coríntios 1.18

Introdução:
O ser humano tem o direito de opinar, de pensar e de fazer conjecturas sobre os mais variados assuntos, trazendo sobre si os mais diferentes efeitos. Todavia, acerca da palavra da cruz é necessário que prevaleça unicamente a opinião da Bíblia Sagrada, inspirada pelo Espírito Santo, a fim de que os resultados sejam divinos, salvíficos e eternos.

I. O que é a palavra da cruz?
1. É o poder de Deus, v. 18
2. É o próprio Senhor Jesus Cristo, 1 Coríntios 1.24
3. É o verbo humanizado, João 1.14; Apocalipse 19.13
4. É a mensagem cristão, Marcos 2.2; 4.14; Atos 14.25
5. É loucura para os que se perdem, v. 18; 1 Coríntios 2.14
6. É o pode de Deus para os que se salvam, v. 18; 1 Coríntios 2.15-16
7. É pedra de tropeço para os incrédulos, 1 Pedro 2.8
8. É pedra preciosa para os que creem, 1 Pedro 2.7

II. Quais os efeitos da palavra da cruz?
1. Ele promove aceitação, Atos 4.4
2. Ela limpa, João 15.3
3. Ela reconcilia, 2 Coríntios 5.19
4. Ela regenera, 1 Pedro 1.23
5. Ela salva, Atos 13.26
6. Ela julga, João 12.48

Conclusão:
Apesar de a palavra da cruz ser tudo o que afirmamos acima, ela pode tornar-se completamente ineficaz em nossas vidas, se nossa opinião sobre ela for uma opinião errada (Marcos 7.13).

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

[Esboço para pregação] O MELHOR AMIGO - João 15.13-15

Introdução:
Reconhecemos, à nossa volta, diversos tipos de amizades. As pessoas são amigas de políticos, do dinheiro, da fama, do mundo, dos prazeres carnais, de si mesmas, etc. Em meio a tudo, Jesus se destaca como o melhor amigo.

I. O desafio do melhor amigo
1. Ele ama mais do qualquer outro, v. 13
2. Ele deu a vida por amos a nós, 1 João 3.16; João 10.11,15
3. Ele exige a prioridade do nosso amor, Tiago 4.4; 1 João 2.15

II. A exigência do melhor amigo
1. Devemos fazer tudo o que ele nos manda, v. 14
2. Devemos crer que ele se manisfestará a nós, João 14.21
3. Devemos crer que ele está conosco, Mateus 28.20; 1 João 3.24

III. A oferta do melhor amigo
1. Ele quer que saibamos tudo o que ele faz, v. 15
2. Ele quer nos revelar o Pai, v. 15
3. Ele quer que tenhamos unção e conhecimento, 1 João 2.20

Conclusão:
Tomemos posse, portanto, das bênçãos espirituais e materiais que nos podem ser concedidas por Jesus Cristo, nosso melhor amigo.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

[Esboço para pregação] A MELHOR LIBERTAÇÃO - João 8.31-36

Introdução:
Os países que no passado adotaram a escravatura comemoram a data em que esse desumano sistema social foi abolido. As minorias outrora escravizadas - ou os seus descendentes - honram a memória de seus libertadores. Há outros tipos de libertação, como a da libertação da mulher, da dependência econômica, política, etc. De todas as libertações, entretanto, a maior e melhor de todas é aquela realizada por Jesus.

I. A melhor libertação, v. 33

1. É a realizada pela verdade, v. 32
2. É a realizada pelo Filho, vs. 34,36; Lucas 15.10
3. É a verdadeira, vs. 36,32
4. É a que depende de nossa obediência, v. 31
5. É a que revela a verdade, v. 32
6. É a realizada através do melhor sangue, Hebreus 12.24

Conclusão:
A Bíblia fala dos tristes resultados que colherão os que desprezarem a maior e melhor de todas as libertações (2 Tessalonicenses 1.8-9).

[Esboço para pregação] OS MELHORES EVENTOS - Apocalipse 3.20

Introdução:
Se saíssemos por aí perguntando às pessoas acerca dos maiores eventos de suas vidas, ouviríamos por certo diferentes respostas. Para uns o maior acontecimento poderia ser o casamento, ou a chegada do primeiro filho; para outros a compra da casa própria, a sua formatura etc. O cristão fiel, entretanto, responderia que o maior evento da sua vida foi o seu novo nascimento, quando ele ouviu a voz de Jesus, abriu-lhe a porta, e o deixou entrar em seu coração.

I. Ouvir a voz do Senhor
1. Precisamos inclinar os ouvidos, Isaías 55.3
2. Precisamos ouvir de todo o coração, Deuteronômio 30.2
3. Precisamos ter ouvidos para ouvir, Mateus 13.9

II. Abrir a porta
1. Precisamos fazer a nossa parte. A chave está do lado de dentro.
2. Precisamos rasgar o coração, Joel 2.13
3. Precisamos tomar cuidado, Mateus 25.11-13

III. Deixá-lo entrar
1. Ele promete entrar, João 14.23
2. Ele deseja entrar para morar, Hebreus 3.6; Efésios 3.17
3. Ele deseja entrar hoje, Lucas 19.9

IV. Cear com ele
1. Comunhão mútua, 1 João 1.3
2. Comunhão com o Pai, 1 João 1.3
3. Comunhão com o Espírito Santo, 2 Coríntios 13.13

Conclusão:
O maior evento que pode ocorrer na vida de uma pessoa é sua experiência do novo nascimento proporcionado por Jesus Cristo.

domingo, 16 de setembro de 2012

[Perguntas e respostas] É VERDADE QUE A BÍBLIA ESTÁ CHEIA DE CONTRADIÇÕES? - 1 Crônicas 21.1

Aqui está uma das acusações comuns contra a Bíblia. Como podemos crer num livro que está cheio de contradições? As principais chamadas contradições envolvem datas de acontecimentos históricos, relatos bíblicos repetidos com enfoques diferentes (nos três primeiros Evangelhos) e discrepâncias numéricas e de listas genealógicas. Como resolver tais dificuldades? Em 2 Samuel 24.1, temos um exemplo do problema, pois quando o texto é comparado com o seu paralelo em 1 Crônicas 21.1, notamos a diferença: Em Samuel, lemos que Deus levou Davi a fazer o censo de Israel; aqui em Crônicas, o texto afirma que foi Satanás. Não é uma contradição? Como entender? Segundo a própria Bíblia, Satanás só pode agir sob a permissão de Deus, pois seu poder é limitado. Portanto, nada impede que Satanás tenha sido motivador imediato do censo realizado por Davi, enquanto que, ao mesmo tempo, como Deus tem o domínio sobre tudo, inclusive sobre Satanás e sobre Davi, ele é também o motivador último do ato de Davi, tendo poder de levar a efeito os seus propósitos. Algumas sugestões podem nos ajudar a resolver o problema dessas contradições:

1. Quando o leitor lê a Bíblia sem um espírito prevenido contra a mesma, é muito mais fácil encontrar a resposta para uma dúvida.
2. A compreensão da cultura da época ajuda muito. Os estudos das genealogias demonstraram, por exemplo, que alguns nomes eram pulados propositadamente, conforme a intenção do autor, o que era prática comum na Antiguidade.
3. Outras dificuldades surgem do enfoque do autor. Certo autor bíblico procura enfatizar uma parte da história, enquanto que outro omite certos detalhes porque não são importantes para o seu propósito.
4. Não podemos exigir precisão científica para certas afirmações bíblicas. Quando Atos 7.6 diz que o povo de Israel ficou 400 anos no Egito, a afirmação é feita de modo arredondado, assim, como alguém afirma que morou 5 anos em tal cidade hoje. Obviamente, ninguém vai dizer numa conversa informal que morou 5 anos, 3 meses, 12 dias e 8 horas e meia em tal lugar. Da mesma forma, o texto bíblico faz afirmações generalizadas em muitas passagens.
5. Há alguns problemas linguísticos e relativos aos manuscritos bíblicos, que, quando avaliados com mais atenção por especialistas, resolvem muitas dificuldades aparentemente insolúveis.

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Fonte: Bíblia de Estudo Esperança

sábado, 15 de setembro de 2012

[Perguntas e respostas] NÃO É A BÍBLIA UM LIVRO CHEIO DE LENDAS E DE HISTÓRIAS INACREDITÁVEIS? Jonas 1.12-17

Muitas pessoas depreciam o valor da Bíblia pelo fato de algumas de suas histórias serem repletas de milagres extraordinários. Alguns chegam a perguntar: "Como pode Jonas sobreviver no ventre de uma baleia? Seria possível o mar Vermelho abrir-se? Como pode alguém ressuscitar? Jesus de fato andou por sobre as águas?" Essa pessoas é impossível para um cidadão civilizado e bem informado dos nossos dias acreditar em histórias tão fantásticas assim. A razão pela qual muitos pensam assim é porque essas pessoas se definem pela completa falta de fé. É interessante observar que, apesar disso, a maioria das pessoas acredita que Deus criou o mundo e o universo. No entanto, é muito mais difícil tudo o que existe a partir do nada do que fazer o mar Vermelho abrir-se. Como pode alguém acreditar que Deus criou todas as coisas e duvidar que ele tem poder para interferir no mundo criado? Se cremos que Deus é Todo-Poderoso, como podemos duvidar que ele tenha feito milagres extraordinários?

Reflexão:
1. A falta de fé de uma pessoa procede de uma certeza comprovada ou de uma predisposição do coração?
2. Será que foi uma baleia que engoliu Jonas? Veja bem o versículo 17
3. Será que o fato de Deus fazer milagres o obriga a fazê-lo sempre?

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Fonte: Bíblia de Estudo Esperança

[Esboço para pregação] O ADVOGADO MAIOR - 1 João 2.1-5

Introdução:
Quanto mais problemas surgem entre as pessoas, mais aumenta o número de advogados. Entre eles destacam-se os mais competentes nas mais diversas áreas do direito, e entre estes alguns chegam mesmo a fama pela grande habilidade com que defendem os seus clientes. Mas o maior de todos os advogados é capaz de resolver todo tipo de causas, inclusive as que se relacionam com o céu e com a vida eterna.

I. A maior de todas as causas
1. Essa causa é o pecado, v. 1
2. Essa causa é contra o céu, Lucas 15.18
3. Essa causa entrou no mundo pelo homem, Romanos 5.12
4. Essa causa condenou todas as pessoas, Romanos 3.23

II. O maior de todos os advogados
1. Ele é o Cristo, o Justo, v. 1; Jeremias 23.6
2. Ele é único, v. 1
3. Ele está junto ao Pai, v. 1
4. Ele advoga gratuitamente, Romanos 3.24
5. Ele mesmo fez propiciação pelos nossos pecados, v. 2; Romanos 3.25

III. O maior de todos os privilégios
1. Esse privilégio é conhecê-lo, João 17.3
2. Esse privilégio é guardar os seus mandamentos, vs. 3-5
3. Esse privilégio é termos a plenitude de Cristo, v. 5; Colossenses 2.10

Conclusão:
Só Jesus, o maior de todos os advogados, pode resolver a maior de todas as causas. E ele faz isto gratuitamente.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

[Perguntas e respostas] POR QUE TANTAS GENEALOGIAS NA BÍBLIA? QUAL É A UTILIDADE DISSO? 1 Crônicas 1.1-23

Se existe algo que desanima muita gente ler a Bíblia e a estudá-la são textos aparentemente não muito úteis. Talvez o caso mais comentado seja o das genealogias. Encontramos listas enormes de nomes de descendentes de um determinado indivíduo. Só aqui em 1 Crônicas os nove primeiros capítulos tratam de listas genealógicas. Apesar de não percebermos de imediato, essas genealogias têm muito a nos ensinar. Eis algumas de suas lições:

1. A importância da história. A explicação do presente muitas vezes está no passado.
2. O valor das origens. Quem foi o primeiro homem? De onde veio o povo de Israel? De quem descende Jesus?
3. Muitos nomes representam uma história. Na genealogia de Jesus (Mateus 1), poe exemplo, vemos que estrangeiros, grandes pecadores (até uma ex-prostituta) e assassinos estão relacionadas como ancestrais de Jesus. É uma lição valiosa sobre a graça de Deus.

Todo texto bíblico, por mais irrelevante que pareça, quando devidamente estudado, tem muito a nos ensinar.

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Fonte: Bíblia de Estudo Esperança

domingo, 9 de setembro de 2012

[Perguntas e respostas] - SERÁ CORRETO INTERPRETAR CADA VERSÍCULO DA BÍBLIA LITERALMENTE? Atos 8.30-35

É claro que não! Não precisamos apenas ler a Bíblia, mas sim compreender corretamente o que ela diz. Se interpretarmos tudo literalmente, chegaremos a conclusões absurdas (veja, por exemplo, a linguagem poética em Salmos 114.3-6). Aqui estão dez dicas fundamentais para que se faça uma interpretação adequada e coerente da Bíblia:

1. Desejo Sincero de aprender (como era o caso do eunuco nesse texto).
2. Ler com atenção o próprio texto, procurando entender o que o autor quis ensinar quando escreveu o texto.
3. Entender o texto no seu sentido normal, a não ser que o texto indique o contrário.
4. Observar o tipo de literatura em vista (se é narrativa, parábola, poesia, etc.).
5. Perceber que a Bíblia uma a linguagem do cotidiano, baseada na observação do senso comum e não uma linguagem técnica (ex: o sol nasce - Salmos 113.3; levanta-se - Tiago 1.11).
6. Observar o início e o fim do texto, avaliando o contexto imediato.
7. Descobrir quem fala, por quê e para quem, entendendo o contexto histórico do texto.
8. Procurar outros textos que falam do mesmo assunto e comparar os mesmo.
9. Entender que o Novo Testamento tem precedência sobre o Antigo, pois a Bíblia é uma revelação progressiva, e Cristo é o Centro da mensagem bíblica.
10. Os textos mais difíceis deve ser entendidos à luz dos mais claros e reafirmados na própria Bíblia.

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Fonte: Bíblia de Estudo Esperança  

[Estudo Bíblico] SANTIDADE - Um Estudo de 1ª Pedro


A primeira carta de Pedro é uma carta especial. Não foi escrita para uma localidade, ou uma igreja específica...
Foi uma carta escrita “aos forasteiros da Dispersão”. Uma carta escrita a irmãos, possivelmente de herança gentia, que estavam dispersos, morando em províncias que sofriam com a influência do Império Romano.
Em toda a carta, predomina uma linguagem paterna e de alerta sobre como o mundo, ou os desejos da carne, podem ter repercussão em nossa vida Cristã.

Vamos estudar alguns trechos dessa carta:

I Pe 1:13-14
Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância;

Sede sóbrios. Não estar embriagado. Estar em pleno juízo e consciência. 
Pedro nos exorta a prepararmos o entendimento para a sobriedade. E como somos filhos da obediência não podemos mais nos encaixar no mesmo procedimento de paixões que tínhamos antes da nossa conversão, quando éramos ignorantes com respeito ao Senhor.
Quando se está no meio congregação, a santidade é fácil. O difícil é manter um padrão de santidade quando se está disperso, longe do relacionamento forte com outros irmãos, e o que é pior, perto de uma prática mundana que lembra a nossa prática antiga de falta de santidade e de paixão sensual, frutos de uma vida passada, longe do senhor.
Sede Sóbrios! Não se deixem levar! Não sejam contaminados. Enganados! Vocês são filhos da obediência!

I Pe 1:15-16
pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.

Pelo contrário! Aquele que vos chamou é “AGNUS”. Tem pureza moral. Está livre de impurezas da carne. É sagrado. É limpo. É Santo. Por isso, como Ele é Santo, vocês também devem ser santos. Também devem ser sem culpa, sem falta moral.

I Pe 1:17-18
Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação.

Ora, se invocais como Pai aquele que é puro, é santo, é limpo, então vocês também devem ser puros, santos, limpos. Porque se Ele é o vosso pai, vocês, como filhos, devem ser como Ele é.
Andai em temor, respeitando o vosso pai e imitando-o em todas as cousas durante o tempo em que vocês estiverem fora de sua casa verdadeira. 
É necessário que a igreja entenda o seu chamado como “peregrinos” e “forasteiros”. Somos peregrinos porque aqui não é a nossa morada. Estamos de passagem. Aqui é apenas o nosso caminho. E somos forasteiros porque passamos por um povo que não é nosso, por uma cultura que não nos pertence e por apelos que não podem e não devem ter influência sobre nossas decisões.

I Pe 1:18-20
sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós

Fomos comprados por um preço muito alto. Não um preço que possa ser medido pelos parâmetros humanos. Mas, um preço medido nos céus. O sangue de um cordeiro perfeito, sem nenhuma acusação.

I Pe 1:22
Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade,

Tendo adquirido a purificação da vossa alma pela vossa obediência á Cristo, que é a verdade. É por causa da nossa obediência a Cristo que recebemos de Deus a purificação das nossas almas.

I Pe 2:11
Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma,

Porque temos que nos privar das paixões carnais?
Primeiro porque fomos chamados por um Deus que é Santo. E como Ele é Santo eu também devo ser.
Segundo porque eu o invoco como pai. E se Ele é meu pai, eu, na qualidade de filho devo imitá-lo e ser como Ele é.

I Pe 2:21-22
Porque para isto sois chamados; Pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem engano algum se achou em sua boca.

Terceiro porque eu sou filho da obediência. E minha alma já foi purificada por causa dessa obediência à Cristo. E como filho da obediência eu não posso mais tomar a forma do mundo.
Quarto porque eu sou peregrino. Aqui não é meu “ponto final”. Estou aqui de passagem. Eu preciso “olhar para as coisas do alto” porque eu sou do alto.
Quinto porque eu sou forasteiro. Aqui não é minha morada. Minha cultura não é essa, meu povo não é esse.
Sexto porque eu devo me portar com temor durante essa minha caminhada.
Sétimo porque meu chamado custou um preço muito alto. Muito alto. Um preço que excede toda minha capacidade de entendimento. Um preço que não pode ser medido humanamente. Um preço muito valioso.
Mas, há um outro ponto, também muito valioso, que posso denominá-lo de “oitavo” ponto. Talvez a base de toda a carta de Primeira Pedro. Talvez a chave principal dessa carta e dessas verdades.
Pedro começa a carta afirmando:
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (I Pe 1:3)
“Nos gerou de novo”. Fomos gerados de novo. Somos nova criatura. Paulo, na sua carta aos romanos (7:1-4) afirma que a lei tem domínio sobre o homem enquanto ele vive. E usa o casamento como um exemplo, alegando que a mulher está ligada ao marido enquanto ele estiver vivo, mas, quando ele morre ela fica desobrigada da lei conjugal e pode contrair novas núpcias. E Paulo conclui esse pensamento afirmando: “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos...para que sejais de outro...para que pertençam aquele que ressurgiu dentre os mortos”.
“Nos gerou de novo!” Somos outra criatura. Uma nova criatura. Como podemos voltar à manter um casamento que não existe mais porque o marido morreu? Como podemos voltar à prática de coisas que não fazem mais parte de nossa nova natureza?
No verso 13 do Cap 01, Pedro começa suas exposições afirmando “por isso”. Por isso o que? Por causa dessa nova criatura, por causa do novo nascimento, porque fostes “gerado de novo” é que vocês devem preparar o entendimento e serem sóbrios na vossa caminhada. Sendo Santos, sendo puros, como é santo e puro o vosso pai! Por causa desse novo nascimento vocês são peregrinos e forasteiros e não pertencem mais a esse mundo. Por causa do fato de terem sido gerados de novo vocês devem se despojar de toda maldade, de hipocrisia, inveja e de toda sorte de maledicência. (2:1)
Por causa dessa nova vida vocês foram proclamados raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus. (2:9)
Porque vocês não eram povo. Mas agora são. (2:10).
Agora vocês podem manter exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios (2:11). Vocês agora podem se submeter ás autoridades (2:13-15). Os servos podem obedecer aos patrões (2:18). As mulheres podem ser submissas aos maridos (3:1). Os maridos podem amar as esposas (3:7). Podemos ser compassivos, amorosos, misericordiosos, humildes, bendizentes...(3:8-9).
Porque nascemos de novo.

I Pe 1:23
pois fostes gerado de novo não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente
Pois fostes gerados de novo.

I Pe 4:2
Para que no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.

I Pe 5:7
Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios.
Ora, aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais, nos conceda a graça da revelação dessas cousas e nos faça vislumbrar a beleza dessa nova vida em Cristo.

Autor: Paulo Ricardo

sábado, 8 de setembro de 2012

[Esboço para pregação] A GRANDE DIFERENÇA - 1 Pedro 4.1-5

Introdução:
No mundo em que vivemos encontramos profundas diferenças sociais, econômicas e culturais. Uns moram em lindas mansões, enauqnto outros em favelas. Uns gastam boa parte da vida adquirindo cultura, enquanto outros permanecem analfabetos. Tais diferenças não farão nenhum sentido após a morte. No plano espiritual, entretanto, há uma diferença entre os que fazem a vontade de Deus e os que a rejeitam, direfença que continuará por toda a eternidade.

I. Somos direferentes porque sofremos com Cristo
1. Cristo sofreu na carne - v. 1
2. Cristo já cessou do pecado - v. 1
3. Cristo levou os nossos pecados - 1 Pedro 2.24

II. Somos diferentes porque vivemos com Cristo
1. Remindo o tempo que nos resta - v. 2
2. Renunciando à carne - vs. 2-3
3. Praticando a vontade de Deus - v. 2

III. Somos diferentes porque não seremos condenados
1. Os perdidos terão de prestar contas - v. 5
2. Os salvos não serão condenados - Romanos 8.1
3. Por fim, a diferença será bem acentuada - Malaquias 3.17-18

Conclusão:
O mundo não entende a diferença entre os que servem a Deus e os que não o servem. Eles estranham o fato de não concorrermos com eles no mesmo desenfreamento de dissoluções (v. 4), e por isso nos odeiam (João 15.18-19).

[Esboços para pregação] A GRANDE VITÓRIA - 1 João 5.4-5

Introdução:
Estamos vivendo numa época em que as pessoas lutam todas as suas forças e usam de todos os meios para vencer. Esta luta, contudo, não é o bom combate da fé, e o resultado final não será a verdadeira vitória. Somente o cristão verdadeiro luta a boa luta por conhecer o segredo da grande vitória.

I. Quem vence o mundo?
1. O que é nascido de Deus - v. 4; João 1.13
2. O que é nascido da água e do Espírito - João 3.3-5
3. O que crê que Jesus é o Filho de Deus - v. 5

II. Qual é a grande vitória?
1. É a nossa fé (v. 4), através da qual recebemos:
a. A remissão de pecados num mundo pecaminoso - Atos 10.43
b. A paz num mundo conturbado - Romanos 15.13
c. A alegria num mundo triste e angustiado - 1 Pedro 1.8
d. O descanso num mundo agitado - Hebreus 4.3; Mateus 11.28-29
e. A esperança num mundo desesperançado - Romanos 15.13
2. Todas as coisas num mundo de escassez - Mateus 21.22
3. A vida eterna num mundo de morte - João 5.24

Conclusão:
Somente a fé verdadeira dos que nasceram de Deus produz a grande vitória sobre a carne, o mundo e o diabo.

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