Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que chamamos de “o lar”. O lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.
Tal lar, tal mundo
Reconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos que todos os lares não estão operando com as mesmas regras e propósitos com os quais um lar cristão opera. Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é uma garantia que atingiremos o alvo o que Deus tem para nós na relação de família.
I. A IMPORTÂNCIA DE COMUNICAÇÃO - SALMOS 19:14
A. A Comunicação definida
Comunicação é o ato ou efeito de comunicar (-se), que é de emitir, transmitir e receber mensagens. É a capacidade de trocar ou discutir idéias, de dialogar, de conversar, com vista ao bom entendimento entre pessoas. A comunicação social, próprias dos seres humanos, é baseada em sistemas de signos em oposição à comunicação baseado em sistemas de instruções ou comandos, como a se faz entre animais ou máquinas. - Dicionário Aurélio Eletrônico
Qualquer tentativa de fazer saber ou tornar comum algo é de comunicar-se. Comunicação tem como objetivo de travar ou manter entendimento. É de ligar ou unir por exposição oral. - Novo Dicionário Aurélio, 1a edição.
Vendo essas definições, podemos concluir que comunicação é o ato de uma pessoa relatando à uma outra as suas idéias, sentimentos, crenças, sugestões ou ordens. Mesmo que se transmite sentimentos, a comunicação não é sentimentos em expressão, mas palavras expressando sentimentos. Geralmente, no contexto familiar, os problemas na comunicação centram no erro que comunicação é um diálogo de emoções. Não é. Comunicação é um dialogo de palavras que expressam as emoções.
Comunicação - Usando palavras para expressar pensamentos e emoções
B. Os Exemplos de Comunicação
1. Deus fez o homem na sua própria imagem que determina a diferença do homem de qualquer outra parte da criação. Foi ao homem que Deus dirigiu quando a sua voz “passeava no jardim pela viração do dia” (Gên. 3:8-12). Então o primeiro exemplo de comunicação humana na Bíblia é Deus com o homem. Para ter o sublime exemplo de como comunicar bem e efetivamente o amor, desgosto, dor, doutrina, repreensão e como dar uma variedade de lições para grupos diversos de seres tanto humano como angélico, estude as próprias conversas de Deus relatadas na Bíblia Sagrada.
2. A própria Bíblia é a comunicação de Deus para o homem na qual tudo que Deus quer revelar para o homem é relatado, e isso para sua esperança (Rom 15:4). É com palavras que Deus usa para nos comunicar a Sua mente. Podemos estudar Êxodo 20 (os dez mandamentos) para ver que quando Deus trata assuntos de altíssima importância, Ele, mesmo assim, mantém as palavras diretas mas de fácil compreensão.
3. O Espírito Santo comunica com o mundo em geral (Sal 145:9; Prov. 21:1; Atos 17:27,28), e com os eleitos em particular (João 14:26; 15:26; 16:7-14). Mesmo que o Espírito de Deus reprova ou conforta e isso na Sua maneira misteriosa Ele comunica trazendo a nós as palavras de Deus (Luc 12:12; João 14:26). Nisso podemos dizer que Ele também comunica usando expressão verbal e é um exemplo notável de comunicação (Isa 30:21, “ouvirão a palavra...”).
4. A natureza declara as coisas invisíveis de Deus, “desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade” de uma voz tão eficaz que todos “se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas” que eles ficam “inescusáveis” (Rom 1:20). É dita que a natureza usa uma voz e palavras numa linguagem que “estende por toda a terra” (Sal 19:1-4). Então podemos dizer que a natureza é ativa em comunicação também e merece menção como uma meta para nós imitarmos em nossas conversas.
5. Oração é uma transmissão de mensagem a Deus pelo homem, e mesmo que esta atividade envolve sentimentos que vem das profundezas do coração, ela não escapa de ser uma exposição oral de uma pessoa a uma outra (I Samuel 2:1-4; Mat. 6:9-13).
6. Diversos:
Rute estabeleceu a sua firmeza de propósito à Noemi (Rute 1:15-18) tornando comum a sua disposição verbalmente mas isso sem briga, xingamentos, ou exposições que descaracterizaram ninguém.
Na ocasião de Jesus ser ungido com um ungüento de grande valor, alguns dos discípulos de Jesus indignaram-se. Mesmo nesta altura de emoção podemos ter um exemplo de como expressar um ponto de vista contrario ao que está sendo exposto (Mat. 26:6-13) tanto dos discípulos como de Cristo. Veja também Paulo conversando com Pedro - Gal. 2:11-13.
No encontro com Satanás temos o exemplo de Cristo (Luc 4:3-14), dos anjos (Judas 9) e os mandamentos para nós (I Ped 5:8,9), todos dos quais envolvem manifestações verbais sem a liberdade que a natureza pecaminosa do homem seja inflamada.
Vendo estes exemplos de comunicação pela Bíblia somos instruídos como devemos enunciar nossas idéias e sentimentos um para com o outro e para com Deus também.
II. MÉTODOS DE COMUNICAÇÃO
A. Conferência
“Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.” Provérbios 15:22 (Prov. 11:14).
O método de comunicação chamada “conferência” é o que é praticado pelas grandes firmas quando querem recolher idéias novas, opiniões diferentes e pontos de vista particulares das pessoas envolvidas com a firma. Tudo é exposto e examinado por todos presentes. Ninguém espera que a sua idéia seja adotada em totalidade.
Na conferência participam os que vão tomar a decisão final mas não é sempre feita essa decisão final naquela mesma hora. Os fatos levantados, os desejos expostos, as idéias conversadas são considerados para depois serem feitas as decisões.
Também este método é usado para resolver hábitos ruins, praticas não ortodoxas ou para prevenir algo mal de acontecer. Ninguém sente ofendido ou apontado quando todos estejam presentes e o problema esteja generalizado entre todos. É esperado ouvidos atentos quando a sábia repreensão soa (Prov. 25:12). Tais ouvidos “farão a sua morada no meio dos sábios”(Prov. 15:31).
No ambiente do lar, o pai toma o lugar do presidente duma firma e aquele que precisa de tomar a decisão final. Os membros da família tomam o lugar na firma dos que tem idéias, conselhos, pontos de vista diferentes para exporem.
A hora exata que uma “conferência” se reúne é determinada pela necessidade. Durante a preparação de uma viagem, antes de fazer uma grande compra ou de planejar uma visita já são suficientes razões para chamar todos juntos para recolher os desejos, medos, e opiniões dos que vão ser influenciados pela atividade final. Quando a direção do lar percebe uma pratica generalizada que é uma má influência na família já pode convocar uma reunião para fazer as observações necessárias.
A utilidade desse método é que aquele que precisa tomar a decisão final pode a fazer considerando muitas idéias além das que só ele tem. Duas cabeças são melhor do que uma. Também um grande mal que está espalhando pela família já pode ser conversado com todos juntos, e tanto a pessoa errada quanto os membros inocentes podem tomar uma atitude sábia da advertência pública.
Como há duas valetas nos dois lados de uma rua também há exageros nas duas extremidades deste método. Esse método nunca deve ser usado para comprometer uma verdade ou princípio Bíblico. Só porque todos no lar (ou igreja) estão unânimes sobre uma certa prática ou idéia não significa que ela tem que ser adotada. Se a Bíblia expressou-se já, não há discussão eficiente capaz de mudar a sua verdade. Neste caso a cabeça do lar (ou responsável da igreja) tem que se mostrar firme para guiar a decisão para o que é mais certo ser adotado, mesmo contra a maioria. “Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” Provérbios 3:5,6.
B. Repetitiva
“Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida.” (I Cor 14:19).
Esse método é usada geralmente quando há só duas pessoas conversando mas pode ser adaptado para uso com mais pessoas também. O alvo deste método é eliminar confusão que vem entre pessoas por desentendimento ou mal interpretação de que foi comunicado. A pessoa que está ouvindo pode assegurar que está entendendo o que está ouvindo colocando o que está entendendo em suas próprias palavras e repetindo-o verbalmente. Quem está falando assim confirma o que o outro está entendendo e pode adicionar um ponto esclarecedor para ajudar ainda o ouvinte a entender melhor.
Esse método ajuda em muito todos os envolvidos a pensarem melhor do que estão conversado e pode até forçar quem está falando a pensar melhor do que está querendo transmitir. Certamente, terão menos confusão entre todos que usam esse método nas oportunidades de conversa no lar.
Pode pensar de outros métodos?
III. PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO
“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” I Cor 15:33
“Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios.” Salmos 141:3
A. Ênfase além do necessário
1. O Problema
Por causa de limitações de vocábulos, pressa em falar ou de má companhia hábitos de dar ênfase entram na comunicação. Hábitos bem como expressões sonoras (que é a emissão de um som intenso. Por exemplo gritaria ou só sons emitidos para expressar algo) ou expletivas (verbete que é desnecessário ao sentido da frase) podem tornar parte dos hábitos de conversação tanto que as comunicações entre duas dessas pessoas logo parece papagaios gaguejando.
2. A Solução
Jesus ensinou os seus discípulos de não jurar “de maneira nenhuma; nem pelo céu, nem pela terra, nem por Jerusalém (coisas santas) nem por tua cabeça”. A instrução é de deixar o falar “Sim , sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna” Mat. 5:33-37.
“A vossa palavra seja sempre agradável” Col. 4:6.
B. Hábitos sujos
1. O Problema
O que é no coração logo acha expressão pela boca. Meditações banais, alimentação visual de programas menos virtuosos pela televisão e amigos com boca suja enchendo os nossos ouvidos de palavras torpes logo influenciam-nos de comunicar-nos com hábitos sujos. Sinais visuais bem como expressões faciais e sinais do corpo tornam parte de uma comunicação com hábitos sujos tanto quanto a falar de palavras torpes (Prov. 6:12-14).
2. A Solução
Antes de Paulo nos instruir de despojar-nos de ira, da cólera, da malícia, da maledicência e das palavras torpes da vossa boca, ele nos exorta de pensar nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra (Col. 3:2,8). Então no básico, é necessário ter pensamentos altos bem como tudo que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama (Fil. 4:8). E isto ele fala à igreja em Colossos tanto quanto em Éfeso dizendo que não deve sair nenhuma palavra torpe da nossa boca, “mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem” (Efés 4:29). “Faça-se tudo para edificação” (I Cor 14:26). Lembre-se da instrução de Filipenses 2:14, “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”. Como é que com a mesma língua bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus? “De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.” (Tiago 3:9,10).
Para quebrar hábitos ruins de conversação é necessário mudar os pensamentos primeiro. Algumas dicas seguem: Agradeça a Deus constantemente, memorize versículos da Bíblia, cante hinos no coração e leva “cativo todo o entendimento à obediência de Cristo” (II Cor 10:5). Assim a mente será melhor preparada para ter uma palavra “sempre agradável, temperada com sal” e você pode ser sábio para responder a cada um como convém (Col. 4:6).
C. Companhia má
1. O Problema
Os que querem ter cuidado do que sai das suas bocas não podem ter por amigos íntimos os que não tenham a mesma precaução. O sábio Salomão instruiu o seu filho, “Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico, para que não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma” (Prov. 22:24,25). Logo o que um na roda faz, inconscientemente os outros adotam como maneiras aceitáveis de comportamento. Esses amigos podem ser não só pessoas que conhecemos pessoalmente mas com quais gastamos tempo mesmo sem nos encontrar pessoalmente. Esses contatos podem ser feitos pelos programas de televisão que não ensinam praticas virtuosas, livros que não apoiam princípios morais ou até musicas que não incitem pensamentos ou ações agradáveis ao Senhor.
2. A Solução
Não há costumes tidos como excelentes ou maneiras tão aceitáveis pela sociedade que uma má conversação pode tornar ser desejada. Seria engano pensar de outra maneira conforme I Coríntios 15:33. Se as suas amizades não te ajuda andar no caminho aceitável, andar com eles não pode ser mais aceito. “Que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Cor 6:14).
Invista em filmes que educam, livros que são saudáveis e musicas que alegram o Senhor ou que não desfazem um ambiente agradável para pensar pensamentos altos e criar amigos morais de hábitos bons.
D. Falta de cortesia comum
1. O Problema
Tanto mais intimidade que temos com alguém menos cortesia comum usamos. Cortesia comum seria o uso das palavras “por favor” “obrigado” “com licença” “desculpe” “bom dia” “como vai?” etc. Inclui também hábitos como de manter contato ocular com a pessoa com quem está conversando, e considerando o que está sendo comunicado e respondendo às perguntas feitas com atenção. Nada pior do que precisar ficar repetindo a comunicação por causa da insistência da pessoa com quem estamos conversando de continuar fazendo os fazeres dela e não dando a atenção devida à conversa.
2. A Solução
“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.” Mat. 7:12.
Queremos que os outros sempre nos tratem com respeito e com uma certa diplomacia. Até muitas vezes julgamos a cultura e grau de educação de um povo pelo discernimento que tenham entre os tratos pessoais e pelas conversas. Outros nos vêem do mesmo jeito. Convêm usarmos para com os outros a mesma cortesia que queremos que os outros usem conosco. Não querendo ser tratados com pouca cortesia convém também não ficarmos displicentes nesta área com quem mais amamos, mas, de melhor maneira possível, com os que amamos mais devemos mostrar tal amor pela cortesia comum na comunicação diária.
Lembramo-nos aqui que o que diferencia nós dos animais e das maquinas é a comunicação; então grunhidos e sons similares devem ser reservados para quando conversamos tanto com os animais quanto com as maquinas.
1. O Problema
“Jogar Verde” é uma pratica universal que a sociedade usa para transmitir indiretamente assuntos. Significa remeter abertamente um assunto secretamente. Nem sempre a intenção do remetente é saudável. O mal desta pratica é que a pessoa a qual é endereçada a mensagem mal interpreta a mensagem ou até nem a recebe. Nem todos têm capacidades de um telepatia ou de um psicólogo que podem decifrar mensagens vagas ou codificadas. Por esta falta de certeza que a mensagem está sendo recebida faz que está pratica de “jogar verde” torna de ser um problema na comunicação.
2. A Solução
“... falai a verdade cada um com o seu próximo...” Efés 4:17-32
Devemos lembrar que comunicação envolve não só em dispor de pensamentos verbalmente mas também a qualidade de assegurar que os que estão dirigido a comunicação entendam-se bem. Jesus falou em parábolas para deixar enigmais sabendo dos corações duros dos homens a quem ministrava (Mat. 13:13-15) mas em outras ocasiões falava com autoridade e doutrina não deixando nenhuma dúvida (Mat. 7:28,29; João 12:42-50). Se não queremos deixar dúvidas nem enigmas é melhor transmitir as mensagens direitamente e não “jogar verde”. A instrução é “Pedi, e dar-se-vos-á” (Mat. 7:7) uma coisa que só pode ser feita deixando claro o que está dizendo.
F. Falta de Verdade
1. O Problema
Por muitas razões a comunicação torna menos que verdadeira. Pode ter razões altas e intenções sinceras para não dizer a verdade mas falar algo além do que é verdadeiro é mentira. Ananias e Safira a sua esposa manipulavam a verdade (Atos 5). Pedro vivia uma vida dupla (Gal 2:11) nem os filhos do sacerdote Eli (I Sam 2:12-17). Alguns dos discípulos tinham intenções secundárias com o dinheiro de Maria em João 12:1-11. Todos estes exemplos foram repreendidos duramente (até com morte).
2. A Solução
“Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios.” Sal 141:3
É melhor falar nada do que falar algo mentiroso ou que não convém (Tiago 1:19). Criar hábitos de só falar o que é de verdade mesmo e não o que só acha que é a verdade ou o que quer que o outro entenda. Mentira é coisa séria diante de Deus (Prov. 12:22) e não se acha alguém no céu que contamine, cometa abominação e mentira (Apoc 21:27). Se a mentira não vai entrar no céu convém que mentira não sai da boca do crente, nem entre nos pensamentos dele. Se temos pensamentos verdadeiros (Fil. 4:8) teremos virtude. Podemos orar como Davi em Salmos 120:2, “SENHOR, livra a minha alma dos lábios mentirosos e da língua enganadora.”
G. Fugir do Assunto
1. O Problema
Quando um assunto constrangedor está sendo levantado a tendência dos seres humanos é sair de fininho para não o tratar. Um forte desejo de nos poupar está em prática quando fugimos dum assunto. É visto quando uma pessoa que está recebendo uma mensagem que possa ser difícil de aceitar muda repentinamente o assunto, disfarça que não está escutando, se cala, ou focaliza numa só palavra que foi dita e começa de falar dessa palavra e assim, cria um desvio do assunto maior. Todas essas manobras tornam ser problemas na comunicação pois muda ou pára o trajeto da conversa.
2. A Solução
Para não fugir do assunto é necessário uma certa responsabilidade de assumir qualquer delito que está sendo tratado. Pode ser que o delito é nosso ou pode ser que seja de outro. O necessário é ouvir o assunto por completo e de avaliar o sem armar manobras para escapar. Se alguém fala conosco de um assunto que pode nos melhorar, mesmo nos ferindo (Prov. 27:6), convém que consideremos tudo para sermos ajudados. Se o assunto realmente não pertence a nós uma conversa ajuda de explicar porquê não.
Também um respeito mútuo da pessoa que está conversando conosco é necessário. Se tratamos com respeito os que estão conversando conosco, podemos ver que eles usam respeito também nos seus tratos conosco.
Pensar do significado da conversa que as palavras empregadas só transmitem em vez de focalizar na escolha das atuais palavras usadas pode ajudar a recepção da mensagem que está sendo comunicada a nós. Palavras podem significar uma multiplicidade de coisas e são nada menos que códigos para transmitir idéias de uma pessoa para uma outra. É melhor atentar no que está sendo comunicado que as palavras usadas para comunicar.
H. Descontar problemas pessoais nos outros
1. O Problema
Cada pessoa é o resultado de fatores fora do seu controle. Os pais que uma pessoa tem não foram escolhidos pelo filho. O ambiente onde o filho foi criado não foi desenvolvido completamente pelo filho. Os irmãos ou irmãs que qualquer tem não foi resultado dos conselhos nossos. A situação financeira bem como a situação política do país sobre qual somos gerados não podiam ser previstas por nós antes de sermos criados nestas situações. Há fatores múltiplos que formam e influenciam nossas personalidades dos quais não temos nenhum, ou no máximo, pouco controle.
Se uma pessoa tem sido criada onde não existia amor no lar essa falta vai causar problemas na pessoa assim criada. Ela não vai saber mostrar amor aos outros. Se uma pessoa tem sido criada onde brigas e gritarias eram comuns, essa pessoa vai trazer esses traços da sua vida velha no lar que eventualmente fará. Se à uma pessoa nunca foi negada algo quando criança, quando adulto vai esperar que todos dobram para a satisfazer.
Esses problemas pessoais, mesmo não podendo sempre ser definidos por si mesmo, tornam de fazer parte da nossa personalidade e podem destruir o ambiente de amor e respeito que deve ser feito no lar expressos pela comunicação. Isso, quer dizer, se nós assim permitirmos.
2. A Solução - Tiago 1:5
Ainda que não podemos determinar muitas condições e influencias em torno de nós, podemos determinar a nossa reação diante das situações ao nosso redor. Não temos que ser necessariamente levados para onde a nossa vontade e sabedoria não querem. Uma vez que temos responsabilidade do nosso destino não precisamos de ser influenciados pelos outros além daqueles que nós resolvemos ser influenciados; podemos nós mesmos definir o “quem” e o “que” que nos influencia. Uma vez que sabemos o certo do errado tornamos responsáveis de fazer a escolha certa. Se percebemos que uma pratica dos nossos pais, dos nossos irmãos ou das nossas irmãs, etc., não convém ser repetida somos responsáveis por não deixar tal pratica fazer parte da rotina da nossa vida.
“Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” (Fil. 4:13) nos ensina que podemos fazer o que devemos. Temos, como filhos de Deus, o poder de Deus a fazer o que é certo. Se não recorremos ao poder de Deus para ser o que devemos nunca venceremos as práticas más e destrutíveis que herdamos do nosso passado. Culpar os nossos pais, o ambiente na qual fomos criados, etc., não é aceitável e torna de ser só um escape não assumir a responsabilidade das nossas próprias ações.
Estar em Cristo indica uma nova natureza (II Cor 5:17), uma vida que vai brilhando mais e mais na justiça (Prov. 4:18) onde as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo; um processo de conformidade à imagem de Cristo - santificação (Rom 8:29). Quando percebemos algo na nossa personalidade que não convém à glória de Deus, a ação certa será de confessar tal ação como pecado e procurar a graça de Deus para aplicar os conceitos justos e Bíblicos no seu lugar (Mat. 7:12).
I. Aprimorar o negativo
1. O Problema
Sempre há uma historia pior que uma outra. Sempre há uma experiência mais grotesca que uma outra. A carne gosta de atingir níveis piores. Experimente relatando uma tragédia numa roda de amigos e observe se pelo menos mais uma tragédia pior não será levantada por alguém. Isso pode tornar um hábito mal que leva qualquer conversa para o lado negro e negativo da vida.
O mal na raiz deste problema é o orgulho. A pessoa que pode contar a coisa mais desagradável é considerado o mais estudioso e o melhor informado por muitos. Se podemos ser mais chatos que o outro e descrever coisas mais negras na vida, serão então percebidos pelos amigos, pensem estes, como exemplar e modelos para serem seguidos. Tornam a ser quase como os gentios, “que pensam que por muito falarem serão ouvidos.” (Mat. 6:7).
Este é um problema na comunicação pois leva tudo para o exagero e para o lado negativo, praticas que tornem os que praticam tal maneira a ser escarnecido pelos que pensam mais adequadamente.
2. A Solução
Filipenses 4:8 ensina que teremos virtude e louvor se pensamos no que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama (Sal 1:2).
Para manter pensamentos bons pode ser preciso afastar-se da roda de amigos (Sal 1:1). Quando a conversa começa ser menos do que saudável é a hora de tentar contornar a conversa e falar de algo positivo e saudável ou pedir licença para poder retirar-se do local. Nem tudo o que é verdadeiro convém ser conversado especialmente quando trata do lado devasso da vida. As conversas negras podem contribuir para a destruição de boas maneiras (I Cor 15:33). Quando um pensamento negativo começa de aparecer convém praticar o que Tiago 1:19 nos exorta, “Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.”
Se nossos pensamentos estiverem bons, as palavras serão doces.
Se nossas palavras estiverem doces, o ambiente no lar será saudável.
II Cor 14:20, “sede meninos na malícia, e adultos no entendimento”
IV. O ALVO DA COMUNICAÇÃO
“E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” Colossenses 3:17
O alvo de comunicação no lar não é nada diferente que o objetivo de viver que é de glorificar Deus em toda parte das nossas vidas (Ecl. 12;13; Rom 16:28; I Cor 10:31; I Ped 4:11). A comunicação pode ser útil para glorificarmos Deus ou pode ser usada para glorificar-nos a nós mesmos ou um outro homem. A exortação é:
Efésios 4:24, “E vos revistais do novo homem”
Colossenses 4:6, “a vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal”
Tito 2:7,8, “Em tudo te dá por exemplo de ... linguagem sã e irrepreensível”
A. O QUE A BOA COMUNICAÇÃO NÃO É
1. Comunicação corrupta - Col. 3:8
2. Manipulação - Juizes 16:16,17 (Num 14:36)
3. Murmurações - Fil. 2:14
B. O QUE A BOA COMUNICAÇÃO É
“Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!”- Salmos 19:14
1. Ações de Amor - Mar 12:31; I Cor 13:8
É bom lembrar que diferenças de opinião não são necessariamente defeitos numa personalidade. Quem é que nos faz ser diferentes (I Cor 4:7)? As diferenças que existem em cada pessoa enfatiza o fato que esforços vão precisar ser exercitados para termos boa comunicação um com o outro. Quando consideramos as diferenças de cada pessoa e procuramos de aproveitar o bom que cada um pode oferecer estamos mostrando ações de amor tanto para aquela pessoa quanto a seu Criador.
2. Escutando - Tiago 1:19
É bom considerar porque Deus nos deu duas orelhas e uma só boca. Pode ser que devemos ouvir duas vezes mais que falamos. Um bom conversador sabe bem escutar os outros. E por falar de escutar, já percebeu que quando a boca está aberta, a mente já parou de coletar conhecimento? Portanto, para crescer em conhecimento, são os ouvidos que devem ser abertos e não a boca.
Autor: Pastor Calvin Gardner
Fonte: www.obreiroaprovado.com
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